Banco de Exercícios

Lista de exercícios

Quer colocar o estudo em prática? O Stoodi tem exercícios de Verbo: Tempos e Modos Verbais dos maiores vestibulares do Brasil.

Estude Gramática com esses e mais de 30000 que caíram no ENEM, Fuvest, Unicamp, UFRJ, UNESP e muitos outros vestibulares!

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  1. 1

    Stoodi

    Escolha forma verbal correta: "A mãe disse ao fiIho que fariam uma longa viagem." No discurso direto, teremos: "A mãe disse ao filho: - _______ uma longa viagem"

  2. 2

    Stoodi

    Assinale a opção que completa corretamente as lacunas abaixo. 1. Se todos ______ a herança, eu não precisaria ________ no testamento. 2. Se eu _______ minha ideia, todos________ uma maneira de pô-Ia em prática.

  3. 3

    ENEM 2017

    Querido Sr. Clemens, Sei que o ofendi porque sua carta, não datada de outro dia, mas que parece ter sido escrita em 5 de julho, foi muito abrupta; eu a li e reli com os olhos turvos de lágrimas. Não usarei meu maravilhoso broche de peixe-anjo se o senhor não quiser; devolverei ao senhor, se assim me for pedido... OATES, J. C.Descanse em paz. São Paulo: Leya, 2008.   Nesse fragmento de carta pessoal, quanto à sequenciação dos eventos, reconhece-se a norma-padrão pelo(a)

  4. 4

    ENEM 2015

    Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço. Escolhi o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali passara um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, um de seus mais belos sonetos, talvez o meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na Suíça até outubro de 1914. BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985. No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos narrados, destaca-se a

  5. 5

    Stoodi

    Preencha as lacunas com a forma verbal entre parênteses: I- Algum tempo hesitei se _______ abrir estas memórias. (dever - futuro do pretérito do indicativo) II - Dito isto, eIe _______ às duas horas da tarde. (expirar - pretérito perfeito do indicativo) III - Eles _______ que chovia, peneirava uma chuva fininha (acrescentar- mais-que-perfeito do indicativo) IV - O amigo intercalaria esta ideia no primeiro discurso que _______ (proferir - imperfeito do subjuntivo)

  6. 6

    ENEM 2015

    A rapidez é destacada como uma das qualidades do serviço anunciado, funcionando como estratégia de persuasão em relação ao consumidor do mercado gráfico. O recurso da linguagem verbal que contribui para esse destaque é o emprego

  7. 7

    FEB

    Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas: "Visto que a democratização do ensino é uma necessidade, a escola pública _________ de ser realmente apoiada e defendida, embora muitos __________ pois __________ abaixamento de nível".

  8. 8

    "...mascou o beiço e bramou..." "Bramar" significa gritar e segue o paradigma de cantar, entretanto sua variante bramir é verbo que não se conjuga nas formas em que ao m da raiz seguiria o ou a: a 1a pessoa do singular do presente do indicativo e as do presente do subjuntivo, por isso é verbo classificado como:

  9. 9

    Stoodi

    Em relação a verbos, assinalar a alternativa que apresenta tempo composto.

  10. 10

    ENEM 2013

    Novas tecnologias Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado. Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento. Não mais como aqueles acorrentados na caverna de Platão, somos livres para nos aprisionar, por espontânea vontade, a esta relação sadomasoquista com as estruturas midiáticas, na qual tanto controlamos quanto somos controlados. SAMPAIO, A. S. A microfísica do espetáculo. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 1 mar. 2013 (adaptado). Ao escrever um artigo de opinião, o produtor precisa criar uma base de orientação linguística que permita alcançar os leitores e convencê-los com relação ao ponto de vista defendido. Diante disso, nesse texto, a escolha das formas verbais em destaque objetiva    

  11. 11

    Stoodi

    Enumeradas de I a V, têm-se referências sobre os verbos empregados nas frases logo abaixo. Associe os números e parênteses e assinale a alternativa que una corretamente emprego e explicação. I - Um dos verbos está no modo imperativo negativo, expressando conselho. II - O fato passado ocorreu antes de outro também passado. Fato duplamente passado. III - Os atos não concluídos expressam continuidade na linha do passado. IV- As ações aconteceram em certo momento do passado e aí se concluíram. V- Modo geralmente empregado em orações subordinadas. Usado em oração absoluta reflete afetividade, o que demonstra a expressão da vontade do indivíduo que fala. ( ) "A gente chamou, esperou". ( ) "...branco, que tinha sido o do casamento..."  ( ) "Só se ele soubesse". ( ) "...por que, então não subia ou descia o rio..."  ( ) "- Cê vai, ocê fique, você nunca volte..."

  12. 12

    Stoodi

    Em "Restam outros sistemas fora / do solar a colonizar". O termo verbal sublinhado é:

  13. 13

    MACKENZIE

    Só muito mais tarde vim, a saber, que a chuva os ________ na estrada e que não  ________  ninguém que  ________.

  14. 14

    UCPR

    Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: 1. O intruso já tinha sido ........ . 2. Não sabia se já haviam ........ a casa. 3. Mais de uma vez lhe haviam .......... a vida. 4. A capela ainda não havia sido ........ .

  15. 15

    Stoodi

    Marcar as alternativas que preenchem corretamente as lacunas em: "_________ alguns minutos de pausa. Sem que o motorista, o cobrador e tu _________ impedir, ___________, concomitantemente, um sujeito da calçada e um dos passageiros."

  16. 16

    G1 - IFSUL 2017

    Leia o texto abaixo para responder à(s) questão(ões) a seguir. Onde mora sua muiteza? A infância é um lugar complexo. Para quem já cresceu, foi aquele espaço em que moramos quando ainda não tínhamos muita memória. Aqueles dias e noites que se sucediam sem grandes planos em um corpo que mudava diariamente. Muito grande. Muito pequeno. Muito alto. Muito baixo. Quando criança, entediada, 1Alice seguiu um coelho até sua toca e lá se viu em um espaço totalmente novo. Um espaço onírico que reproduzia suas ansiedades e ensinava-lhe a buscar dentro de si mesma recursos que lhe permitissem seguir em frente. Tentando fazer sentido do espaço onde se encontrava, Alice foi protagonista de uma experiência fantástica de descoberta. Ela descobriu que viver não é fácil, às vezes a vida é um jogo, mas mesmo assim vale a pena. 2Anos mais tarde, já adulta, prestes a embarcar em um casamento arranjado, com um noivo patético, Alice se deixa conduzir novamente a esse espaço que lhe é familiar, mas do qual não lembra quase nada. 3É um lugar que fica no jardim, no buraco de uma árvore e, pasmem, onde mora um coelho de cartola e relógio! 4É lá que ela, lembrando aos poucos de que já os conhecia, encontra velhos amigos que são rápidos em tecer críticas a seu respeito, dizendo, inclusive, que ela é a Alice “errada”. 5Mas é a crítica do Chapeleiro Maluco que a atinge em cheio: você não é a mesma de antes, você era muito mais “muita”, 6você perdeu sua muiteza. Lá dentro. Falta alguma coisa. De todas as coisas que Alice esqueceu de compreender desse lugar, talvez essa seja a que faça mais sentido. 7Talvez isso explique tudo. Talvez tenha sido isso que ela fora até lá buscar. A criança que fomos ocupa um espaço dentro de nós, nesse acúmulo de experiências que é a vida. 8É nesse espaço que guardamos os joelhos ralados, as descobertas, os medos, a alegria e a força que nos impulsiona para a frente. Há espaços mais sombrios, outros mais claros. Muitos de nós já esqueceram o caminho para esse lugar. Estamos ocupados demais com as coisas grandes para tentar encontrar uma toca de coelho que nos leve para dentro da terra. Então vivemos assim, sempre muito ocupados, sempre muito atrasados, com coisas sérias e importantes a fazer. E vagamos. 9Vagamos pelo mundo com alguma coisa faltando. Lá dentro. É na infância que mora a nossa muiteza. E é para lá que devemos voltar para encontrá-la, sempre que essa pantomima a qual chamamos de vida adulta nos puxa e empurra forte demais. LHULLIER, Luciana. Onde mora sua muiteza? In: No coração da floresta (blog). 08 out. 2013 (adaptado). Original disponível em: . Acesso: 05 ago. 2016. Vocabulário: Onírico: de sonho e/ou relativo a sonho. Pantomima: representação teatral baseada na mímica (ou seja, em gestos corporais); por extensão, situação falsa, representação, ilusão, fraude. Patético: que provoca sentimento de piedade ou tristeza; indivíduo digno da piedade alheia. Observe que, no trecho abaixo, retirado do texto, as formas verbais destacadas apresentam uma correlação, entre os tempos e os modos verbais, adequada à norma culta: “Anos mais tarde, já adulta, prestes a embarcar em um casamento arranjado, com um noivo patético, Alice se deixa conduzir novamente a esse espaço que lhe é familiar, mas do qual não lembra quase nada.” (referência 2) Agora, atente para o fato de que o mesmo trecho poderia ser reescrito, estabelecendo-se outra correlação verbal, igualmente adequada à norma culta: Anos mais tarde, já adulta, prestes a embarcar em um casamento arranjado, com um noivo patético, Alice se deixou conduzir novamente a esse espaço que lhe __________ familiar, mas do qual não __________ quase nada. As formas verbais que preenchem corretamente as lacunas são

  17. 17

    EFOMM 2018

    O homem deve reencontrar o Paraíso... Rubem Alves   Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades. Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso, exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua – juntos para navegar. Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para nada serviam. De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo. Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência, utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa ciência de navegar. Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas... Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão! Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é navegar no grande mar! Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com que navegamos. C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos. Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que indica uma direção. Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas! Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino. Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona), são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o todo, ele tomará conta de si mesmo. Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência, a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro. Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento científico. E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é preciso. Viver não é preciso. É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar. Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas montanhas. O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou feio e triste. Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias – e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.   Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.    À falta de certa precisão quanto aos tempos, utilizam-se algumas locuções verbais que traduzem mais adequadamente o aspecto verbal. Assim, a construção que expressa melhor a noção de início de uma ação aparece no fragmento da alternativa. 

  18. 18

    FUVEST 2012

    RECEITA DE MULHER As muito feias que me perdoem Mas beleza é fundamental. É preciso Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de  haute couture* Em tudo isso (ou então Que a mulher se socialize elegantemente em azul,  como na República Popular Chinesa). Não há meio-termo possível. É preciso Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas  pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no terceiro minuto da aurora. Vinicius de Moraes. * “haute couture”: alta costura. Tendo em vista o contexto, o modo verbal predominante no excerto e a razão desse uso são: 

  19. 19

    Espcex (Aman) 2018

    Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida, mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia. Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche). Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%. A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada. O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia. A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores. Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar. A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança. O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade. A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche). LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br. ** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil. FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-de-reabilitacao-de-criminosos/. Acessado em 17 de março de 2017.  No trecho, "Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?", os verbos grifados estão, respectivamente, no 

  20. 20

    FAMEMA 2020

    O Ceará, apesar de restrições de renda, destaca-se em alfabetização. Um dos motivos do êxito é a parceria com os municípios, os principais encarregados dos primeiros anos de escolarização. Além de medidas que incluem formação de professores e material didático estruturado, o governo cearense acionou um incentivo financeiro: as cidades com resultados melhores recebem fatia maior do ICMS, com liberdade para destinação dos recursos. O modelo já foi adotado em Pernambuco e está sendo implantado ou avaliado por Alagoas, Amapá, Espírito Santo e São Paulo. Replicam-se igualmente as boas iniciativas do ensino médio em Pernambuco, baseado em tempo integral, que permite ao estudante escolher disciplinas optativas, projeto acolhido em São Paulo. Auspiciosa, essa rede multilateral e multipartidária pela educação é exemplo de como a sociedade pode se mobilizar em torno de propostas palpáveis. (“Unidos pelo Ensino”. Folha de S.Paulo, 27.08.2019. Adaptado.) A forma verbal sublinhada expressa ideia de ação em processo no trecho: 

  21. 21

    ENEM 2019

    Toca a sirene na fábrica,  e o apito como um chicote  bate na manhã nascente  e bate na tua cama  no sono da madrugada.  Ternuras da áspera lona  pelo corpo adolescente.  É o trabalho que te chama.  Às pressas tomas o banho,  tomas teu café com pão,  tomas teu lugar no bote  no cais do Capibaribe.  Deixas chorando na esteira  teu filho de mãe solteira.  Levas ao lado a marmita,  contendo a mesma ração  do meio de todo o dia,  a carne-seca e o feijão.  De tudo quanto ele pede  dás só bom-dia ao patrão,  e recomeças a luta  na engrenagem da fiação.  MOTA, M. Canto ao meio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. Nesse texto, a mobilização do uso padrão das formas verbais e pronominais   

  22. 22

    ACAFE 2014

    Assinale o texto em que se utiliza o imperativo, mantendo sempre a mesma pessoa gramatical.

  23. 23

    UERJ 2011

    Múltiplo sorriso   Pendurou a última bola na árvore de Natal e deu alguns passos atrás. Estava bonita. Era um pinheiro artificial, mas parecia de verdade. Só bolas vermelhas. Nunca deixava de armar sua árvore, embora as amigas dissessem que era bobagem fazer isso quando se mora sozinha. Olhou com mais vagar. Na luz do fim da tarde, notou que sua imagem se espelhava nas bolas. Em todas elas, lá estava seu rosto, um pouco distorcido, é verdade – mas sorrindo. “Estão vendo?”, diria às amigas, se estivessem por perto. “Eu não estou só.” HELOÍSA SEIXAS Contos mais que mínimos. Rio de Janeiro: Tinta Negra, 2010.     O trecho destacado revela o choque entre o mundo imaginário da personagem e a realidade de sua solidão.   Esse choque entre imaginação e realidade é enfatizado pela utilização do seguinte recurso de linguagem:

  24. 24

    UERJ 2014

    A invasão dos blablablás   O planeta é dividido entre as pessoas que falam no cinema − e as que não falam. É uma divisão recente. Por décadas, os falantes foram minoria. E uma minoria reprimida. Quando alguém abria a boca na sala escura, recebia logo um shhhhhhhhhhhhh. E voltava ao estado silencioso de onde nunca deveria ter saído. Todo pai ou mãe que honrava seu lugar de educador ensinava a seus filhos que o cinema era um lugar de reverência. Sentados na poltrona, as luzes se apagavam, uma música solene saía das caixas de som, as cortinas se abriam e um novo mundo começava. Sem sair do lugar, vivíamos outras vidas, viajávamos por lugares desconhecidos, chorávamos, ríamos, nos apaixonávamos. Sentados ao lado de desconhecidos, passávamos por todos os estados de alma de uma vida inteira sem trocar uma palavra. Comungávamos em silêncio do mesmo encantamento. (...) Percebi na sexta-feira que não ia ao cinema havia três meses. Não por falta de tempo, porque trabalhar muito não é uma novidade para mim. Mas porque fui expulsa do cinema. Devagar, aos poucos, mas expulsa. Pertenço, desde sempre, às fileiras dos silenciosos. Anos atrás, nem imaginava que pudesse haver outro comportamento além do silêncio absoluto no cinema. Assim como não imagino alguém cochichando em qualquer lugar onde entramos com o compromisso de escutar. Não é uma questão de estilo, de gosto. Pertence ao campo do respeito, da ética. Cinema é a experiência da escuta de uma vida outra, que fala à nossa, mas nós não falamos uns com os outros. No cinema, só quem fala são os atores do filme. Nós calamos para que eles possam falar. Nossa vida cala para que outra fale. Isso era cinema. Agora mudou. É estarrecedor, mas os blablablás venceram. Tomaram conta das salas de cinema. E, sem nenhuma repressão, vão expulsando a todos que entram no cinema para assistir ao filme sem importunar ninguém. (...)  Eliane Brum revistaepoca.globo.com, 10/08/2009   Isso era cinema.  O verbo assume, nesta frase, o sentido específico de indicar um estado de coisas que durava. No entanto, ele assume o sentido específico de indicar uma mudança sem retorno na seguinte reescritura:

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    UERJ 2010

    Astroteologia   Aparentemente, foi o filósofo grego Epicuro que sugeriu, já em torno de 270 a.C., que existem inúmeros mundos espalhados pelo cosmo, alguns como o nosso e outros completamente diferentes, muitos deles com criaturas e plantas.   Desde então, ideias sobre a pluralidade dos mundos têm ocupado uma fração significativa do debate entre ciência e religião. Em um exemplo dramático, o monge Giordano Bruno foi queimado vivo pela Inquisição Romana em 1600 por pregar, dentre outras coisas, que cada estrela é um Sol e que cada Sol tem seus planetas.   Religiões mais conservadoras negam a possibilidade de vida extraterrestre, especialmente se for inteligente. No caso do cristianismo, Deus é o criador e a criação é descrita na Bíblia, e não vemos qualquer menção de outros mundos e gentes. Pelo contrário, os homens são as criaturas escolhidas e, portanto, privilegiadas. Todos os animais e plantas terrestres estão aqui para nos servir. Ser inteligente é uma dádiva que nos põe no topo da pirâmide da vida.    O que ocorreria se travássemos contato com outra civilização inteligente? Deixando de lado as inúmeras dificuldades de um contato dessa natureza – da raridade da vida aos desafios tecnológicos de viagens interestelares – tudo depende do nível de inteligência dos membros dessa civilização.   Se são eles que vêm até aqui, não há dúvida de que são muito mais desenvolvidos do que nós. Não necessariamente mais inteligentes, mas com mais tempo para desenvolver suas tecnologias. Afinal, estamos ainda na infância da era tecnológica: a primeira locomotiva a vapor foi inventada há menos de 200 anos (em 1814).   Tal qual a reação dos nativos das Américas quando viram as armas de fogo dos europeus, o que são capazes de fazer nos pareceria mágica.   Claro, ao abrirmos a possibilidade de que vida extraterrestre inteligente exista, a probabilidade de que sejam mais inteligentes do que nós é alta. De qualquer forma, mais inteligentes ou mais avançados tecnologicamente, nossa reação ao travar contato com tais seres seria um misto de adoração e terror. Se fossem muito mais avançados do que nós, a ponto de haverem desenvolvido tecnologias que os liberassem de seus corpos, esses seres teriam uma existência apenas espiritual. A essa altura, seria difícil distingui-los de deuses.   Por mais de 40 anos, cientistas vasculham os céus com seus radiotelescópios tentando ouvir sinais de civilizações inteligentes. (...) Infelizmente, até agora nada foi encontrado. Muitos cientistas acham essa busca uma imensa perda de tempo e de dinheiro. As chances de que algo significativo venha a ser encontrado são extremamente remotas.   Em quais frequências os ETs estariam enviando os seus sinais? E como decifrá-los? Por outro lado, os que defendem a busca afirmam que um resultado positivo mudaria profundamente a nossa civilização. A confirmação da existência de outra forma de vida inteligente no universo provocaria uma revolução. Alguns até afirmam que seria a maior notícia já anunciada de todos os tempos. Eu concordo.   Não estaríamos mais sós. Se os ETs fossem mais avançados e pacíficos, poderiam nos ajudar a lidar com nossos problemas sociais, como a fome, o racismo e os confrontos religiosos. Talvez nos ajudassem a resolver desafios científicos. Nesse caso, quão diferentes seriam dos deuses que tantos acreditam existir? Não é à toa que inúmeras seitas modernas dirigem suas preces às estrelas e não aos altares. Marcelo Gleiser Folha de São Paulo, 01/03/2009   Não estaríamos mais sós.  O uso do tempo verbal em que se encontra o vocábulo grifado se justifica porque se trata de:

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    UEMS 2006

    Infinito Particular   1 - Eis o melhor e o pior de mim O meu termômetro, o meu quilate Vem, cara, me retrate Não é impossível 5 - Eu não sou difícil de ler Faça sua parte Eu sou daqui e não sou de Marte Vem, cara, me repara Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim 10 - Só não se perca ao entrar No meu infinito particular Em alguns instantes Sou pequenina e também gigante Vem, cara, se declara 15 - O mundo é portátil Pra quem não tem nada a esconder Olha minha cara É só mistério, não tem segredo Vem cá, não tenha medo 20 - A água é potável Daqui você pode beber Só não se perca ao entrar No meu infinito particular       No verso: “Faça sua parte”, o verbo em negrito está flexionado no:

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    UFPR 2010

    Considere as seguintes formas verbais:   1. havia recebido 2. tinha recebido 3. estava recebendo 4. iria estar recebendo   Na frase “Todas as notícias daquele dia foram redigidas a partir dos documentos que a direção do jornal recebera do ministério público”, a forma verbal grifada pode ser substituída, mantendo-se a relação de sentido temporal e sem prejuízo à obediência à língua culta, por: 

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    UNESP 2013

    A questão toma por base uma passagem de um livro de José Ribeiro sobre o folclore nacional.     Curupira   Na teogonia* tupi, o anhangá, gênio andante, espírito andejo ou vagabundo, destinava-se a proteger a caça do campo. Era imaginado, segundo a tradição colhida pelo Dr. Couto de Magalhães, sob a figura de um veado branco, com olhos de fogo.   Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá e a visão determinava logo a febre e, às vezes, a loucura. O caapora é o mesmo tipo mítico encontrado nas regiões central e meridional e aí representado por um homem enorme coberto de pelos negros por todo o rosto e por todo o corpo, ao qual se confiou a proteção da caça do mato. Tristonho e taciturno, anda sempre montado em um porco de grandes dimensões, dando de quando em vez um grito para impelir a vara. Quem o encontra adquire logo a certeza de ficar infeliz e de ser mal sucedido em tudo que intentar. Dele se originaram as expressões portuguesas caipora e caiporismo, como sinônimo de má sorte, infelicidade, desdita nos negócios. Bilac assim o descreve: “Companheiro do curupira, ou sua duplicata, é o Caapora, ora gigante, ora anão, montado num caititu, e cavalgando à frente de varas de porcos do mato, fumando cachimbo ou cigarro, pedindo fogo aos viajores; à frente dele voam os vaga-lumes, seus batedores, alumiando o caminho”.   Ambos representam um só mito com diferente configura- ção e a mesma identidade com o curupira e o jurupari, numes que guardam a floresta. Todos convergem mais ou menos para o mesmo fim, sendo que o curupira é representado na região setentrional por um “pequeno tapuio” com os pés voltados para trás e sem os orifícios necessários para as secreções indispensáveis à vida, pelo que a gente do Pará diz que ele é músico. O Curupira ou Currupira, como é chamado no sul, aliás erroneamente, figura em uma infinidade de lendas tanto no norte como no sul do Brasil. No Pará, quando se viaja pelos rios e se ouve alguma pancada longínqua no meio dos bosques, “os romeiros dizem que é o Curupira que está batendo nas sapupemas, a ver se as árvores estão suficientemente fortes para sofrerem a ação de alguma tempestade que está próxima. A função do Curupira é proteger as florestas. Todo aquele que derriba, ou por qualquer modo estraga inutilmente as árvores, é punido por ele com a pena de errar tempos imensos pelos bosques, sem poder atinar com o caminho de casa, ou meio algum de chegar até os seus”. Como se vê, qualquer desses tipos é a manifestação de um só mito em regiões e circunstâncias diferentes.   (O Brasil no folclore, 1970.)   (*) Teogonia, s.f.: 1. Filos. Doutrina mística relativa ao nascimento dos deuses, e que frequentemente se relaciona com a formação do mundo. 2. Conjunto de divindades cujo culto forma o sistema religioso dum povo politeísta. (Dicionário Aurélio Eletrônico – Século XXI.)     Todo aquele que perseguisse um animal que estivesse amamentando corria o risco de ver Anhangá [...].   Se a frase apresentada for reescrita trocando-se perseguisse, que está no pretérito imperfeito do modo subjuntivo, por perseguir, futuro do mesmo modo, as formas estivesse e corria assumirão, por correlação de modos e tempos, as seguintes flexões:

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    UNEMAT 2015

    Meninos Carvoeiros Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. - Eh, carvoeiro! E vão tocando os animais com um relho enorme.   Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem.   (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)   - Eh, carvoeiro! Só mesmo estas crianças raquíticas. Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria! Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! - Eh, carvoeiro! Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado. Encarapitados nas alimárias, Apostando corrida, Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados! (BANDEIRA, Manuel. Antologia Poética. 10ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978) O poema aborda um grave problema social, que é o trabalho infantil. A gravidade do tema está coerente com um dos versos cuja conjugação verbal destoa da aparente descontração dos meninos. Assinale-o.

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    MACKENZIE 2002

    Churrasco em enterro As festanças são atividades sociais importantes. Pessoas se juntam e preparam uma grande refeição para comemorar um evento. Pode ser um nascimento, um casamento, a vitória em uma batalha, o sucesso de uma caçada ou mesmo, em algumas culturas, a morte de um ente querido. Mas quando esse hábito surgiu entre os humanos? Até recentemente, a evidência mais antiga de grandes festas comunais datava do Neolítico, entre 11 mil e 8 mil anos atrás, depois do surgimento da agricultura e das primeiras cidades. Agora, arqueólogos, escavando uma gruta em Israel, descobriram evidências de festanças que ocorreram há cerca de 12 mil anos. No fundo dessa caverna foram encontrados diversos buracos. Cada buraco estava coberto por um grande pedaço de pedra. Debaixo da pedra foram encontrados esqueletos humanos e muitos ossos de animais. Esses ossos apresentavam marcas indicando que a carne fora totalmente retirada e, além disso, tinham marcas de queimaduras. Os arqueólogos acreditam que provavelmente houve uma festança, na qual foi consumida uma grande quantidade de carne. Em seguida, os restos foram enterrados com o corpo da mulher. Tudo indica que o mais antigo churrasco descoberto até agora foi organizado como parte de um enterro. Adaptado de Fernando Reinach. Considerando os aspectos gramaticais e ortográficos do texto, pode-se inferir que:

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