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  1. 1

    Na frase "O equilibrista teve que emprestar as cordas para amarrar a lona" é correto afirmar que:

  2. 2

    UNIFESP 2008

    Em - "E correr uns bons 20 km!" - o termo "uns" assume valor de

  3. 3

    UFF 2005

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão. Não era um gato. Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira.   Assinale a opção que relaciona o emprego de um recurso linguístico à progressão das ideias na construção de sentido do poema 'O Bicho'.

  4. 4

    UEG 2006

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: CELULARES EXPLOSIVOS, IDEIAS NEM TANTO Sou uma nulidade no uso do celular. Mal conheço a senha para tirar as mensagens lá de dentro e, pelo que vejo, meu aparelho é forte candidato a uma dessas explosões que tem acontecido ultimamente. Pinóquio não primava pela responsabilidade nos compromissos assumidos, mas seu Grilo Falante, de cartola e guarda-chuva, conhecia as virtudes da polidez e da adequação. Não tomava a palavra antes de um minúsculo pigarro de advertência. Inseto mutante, o celular está para o grilo de Pinóquio um pouco como a guitarra elétrica para o antigo violão. Adota os tons mais estridentes, descabelados e imperativos, a que as pessoas obedecem numa coreografia alucinada. A pose mais estudada da grã-fina se estilhaça em aflição e pânico enquanto ela remexe na bolsa à procura do aparelho; o taxista mais inerte e distraído pula ao menor toque, como se tivesse uma aranha dentro do carro. E nem se sabia que aquilo era carregado de dinamite. COELHO, M. Folha de S. Paulo, São Paulo, 10 maio 2006, p. E 10. Ilustrada. [Adaptado]. No texto, o artigo definido pode ser identificado em todas as orações a seguir, EXCETO em:

  5. 5

    FUVEST 2012

    Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: Entrevistador: - O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso? Entrevistado: - Temos uma Constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de jurisdição constitucional, talvez único no mundo, com um rol enorme de agentes e instituições dotadas da prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo. É um leque considerável de interesses, de visões, que acaba causando a intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. É uma insanidade. Veja, 15/06/2011. No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência”, a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausência antes do segundo fazem que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente,

  6. 6

    FGV 2005

    Assinale a alternativa correta a respeito da frase "Toninho não era muito caprichoso. Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu".

  7. 7

    UFRGS 2001

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A notícia saiu no The Wall Street Journal: a "ansiedade 1superou a depressão como problema 2de saúde mental predominante nos EUA". Para justificar o absurdo, o autor da matéria recorre a 3um psicoterapeuta e a um 4sociólogo. O primeiro descreve "ansiedade como 5condição dos privilegiados" que, livres de ameaças reais, se dão ao luxo de "olhar para dentro" e criar medos irracionais; o segundo diz que "vivemos na era mais segura da humanidade" e, no entanto, "desperdiçamos bilhões de dólares 6em medos bem mais ampliados do que seria 7justificável". Sem meias palavras, 8os peritos dizem algo mais ou menos assim: os americanos estão nadando em 9riqueza e, como não têm do que se queixar, adquiriram o costume neurótico 10de 11desentocar medos 12irracionais para projetá-los no 13admirável mundo novo ao redor. A explicação impressiona pela ingenuidade ou pela má-fé. Ninguém contrai o 14“'Mau hábito" 15de olhar para 16dentro de si do dia para a noite. A obsessão consigo não é um efeito colateral 17do modo de vida atual; é um dos seus mais 18indispensáveis ingredientes. O crescimento exagerado do interesse pelo "mundo interno" e pelo 19corpo é a 20contrapartida do desinteresse ou hostilidade pelo "mundo externo" e pelos outros. Diz o 21catecismo: só confie em seu corpo e sua mente. 22O resto é 23concorrente; o resto está sempre cobiçando e disputando seu emprego, seu sucesso, seu património e sua saúde. Sentir medo e ansiedade, em condições semelhantes, é um estado emocional perfeitamente racional e inteligível. Em bom português, sentir-se condenado a 24jamais ter repouso físico ou 25mental, sob pena de perder a saúde, a 26longevidade, a forma física, o desempenho 27sexual, o emprego, a casa, a segurança na velhice, pode ser um inferno em vida para os pobres ou para os ricos. Os 28candidatos a ansiedade são, assim, bem mais numerosos e bem menos ociosos do que pensam o 29psicoterapeuta e o sociólogo. (Adaptado de: COSTA, J.F. A ansiedade da opuléncia. Folha de São Paulo, 19 de março de 2000.) Considere as seguintes afirmações acerca do uso de artigos. I - Caso tivéssemos "uma condição" em vez de "condição" (ref. 5) não haveria alteração no sentido global da frase II - O artigo indefinido "uns" poderia substituir o definido (ref. 8) "os", sem que houvesse alteração no sentido da frase em questão. III - As duas ocorrências do artigo definido "o" anteposto às palavras "psicoterapeuta" e "sociólogo" (ref. 29) poderiam ser substituídas por um indefinido sem mudar o sentido da frase. Quais estão corretas?

  8. 8

    UNIFESP 2015

    Leia o texto para responder a questão. Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook?     Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: 1ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.     O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social.     Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33º dia, no 66º e no último dia da abstinência.     Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2que poderiam ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Examine as passagens do primeiro parágrafo do texto: “Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio” “O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da  rede social.” A utilização dos artigos destacados justifica-se em razão

  9. 9

    FUVEST 2000

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: As duas manas Lousadas! Secas, escuras e gárrulas como cigarras, desde longos anos, em Oliveira, eram elas as esquadrinhadoras de todas as vidas, as espalhadoras de todas as maledicências, as tecedeiras de todas as intrigas. E na desditosa cidade, não existia nódoa, pecha, bule rachado, coração dorido, algibeira arrasada, janela entreaberta, poeira a um canto, vulto a uma esquina, bolo encomendado nas Matildes, que seus olhinhos furantes de azeviche sujo não descortinassem e que sua solta língua, entre os dentes ralos, não comentasse com malícia estridente. (Eça de Queirós, A ilustre Casa de Ramires)    No texto, o emprego de artigos definidos e a omissão de artigos indefinidos têm como efeito, respectivamente,

  10. 10

    Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?

  11. 11

    UERJ 2015

    O ARRASTÃO Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos, como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros, é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto, pelo asfalto do Rio. Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais.1Todas as vozes terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que está acostumado a existir na sombra. O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como abriu (por obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas “mais um caso”. 2Ele está dizendo: seria uma morte anônima, 3aplainada pela surdez da 4praxe, pela invisibilidade, uma morte não questionada, como tantas outras. 5É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja fora da realidade, mas porque destampa, por um “acaso objetivo” (a expressão era usada pelos 6surrealistas), uma cena 7recalcada da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira, tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta transformada em trapalhada 8transcendental, além de um índice grotesco de métodos de camuflagem e desaparição de pessoas. 9Pois assim como 10Amarildo é aquele que desapareceu das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo. O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do desaparecimento de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval de horror que escondemos. 11Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil. José Miguel Wisnik Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014. 3 aplainada − nivelada 4 praxe − prática, hábito 6 surrealistas − participantes de movimento artístico do século 20 que enfatiza o papel do inconsciente 7 recalcada − fortemente reprimida 8 transcendental − que supera todos os limites 10 Amarildo − pedreiro desaparecido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em 2013, depois de ser detido por policiais Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil. (ref. 11) A sequência do emprego dos artigos em “de um Brasil” e “do Brasil” representa uma relação de sentido entre as duas expressões, intimamente ligada a uma preocupação social por parte do autor do texto. Essa relação de sentido pode ser definida como:

  12. 12

    UECE 2015

    A garagem de casa 1Com o portão enguiçado, e num 2convite a 3ladrões de livros, a 4garagem de casa lembra uma biblioteca pública permanentemente aberta para a rua. 5Mas não são 6adeptos de literatura 7os indivíduos que ali se abrigam da chuva ou do sol a pino de verão. 8Esses desocupados 9matam o tempo jogando porrinha, ou lendo os jornais velhos que mamãe amontoa num canto, sentados nos degraus do escadote com que ela alcança as prateleiras altas. 10Já quando fazem o obséquio de me liberar o espaço, de tempos em tempos entro para olhar as estantes onde há de tudo um pouco, em boa parte remessas de editores estrangeiros que têm apreço pelo meu pai. 11Num reduto de literatura tão sortida, como bem sabem os habitués de sebos, fascina a perspectiva de por puro acaso dar com um livro bom. 12Ou by serendipity, como dizem os ingleses quando na caça a um tesouro se tem a felicidade de deparar com outro bem, mais precioso ainda. Hoje revejo na mesma prateleira velhos conhecidos, algumas dezenas de livros turcos, ou búlgaros ou húngaros, que papai é capaz de um dia querer destrinchar. Também continua em evidência o livro do poeta romeno Eminescu, que papai ao menos 13tentou ler, como é fácil inferir das folhas cortadas a espátula. Há uma edição em alfabeto árabe das Mil e Uma Noites que ele não 14leu, mas cujas ilustrações 15admirou longamente, como denunciam os filetes de cinzas na junção das suas páginas coloridas. Hoje tenho experiência para saber quantas vezes meu pai 16leu um mesmo livro, posso quase medir quantos minutos ele se 17deteve em cada página. 18E não costumo perder tempo com livros que ele nem sequer 19abriu, entre os quais uns poucos eleitos que mamãe 20teve o capricho de empilhar numa ponta de prateleira, confiando numa futura redenção. Muitas vezes a vi de manhãzinha compadecida dos livros estatelados no escritório, com especial carinho pelos que trazem a foto do autor na capa e que papai despreza: parece disco de cantor de rádio.   (Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.) A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira. Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance. Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. Considere a expressão “a garagem de casa” (ref. 4) e o que se diz sobre ela. I. O emprego do vocábulo casa sem a determinação do artigo definido, como acontece no texto, indica que a casa é da pessoa que fala. II. A introdução do artigo definido antes do substantivo casa – garagem da casa – indicaria não só que o falante não é o proprietário da casa, ou pelo menos não a habita, mas também que o referente casa, representado no texto pelo vocábulo casa, já aparecera no texto, portanto não seria novo para o leitor. III. A introdução do artigo indefinido um antes do substantivo casa – garagem de uma casa – indicaria que o referente casa, representado pelo vocábulo casa, ainda não aparecera no texto, portanto seria novo para o leitor. Está correto o que se diz em

  13. 13

    Em uma das frases, o artigo definido está empregado erradamente. Em qual?

  14. 14

    UFRGS 2014

    TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O que havia de tão revolucionário na Revolução Francesa? Soberania popular, liberdade civil, igualdade perante a lei - 1as palavras hoje são ditas com tanta facilidade que somos incapazes de imaginar seu caráter explosivo em 1789. Para os franceses do Antigo Regime, 6os homens eram 8desiguais, e a desigualdade era uma boa coisa, adequada à ordem hierárquica que 2fora posta na natureza pela própria obra de Deus. A liberdade significava privilégio - isto é, literalmente, 12"lei privada", uma prerrogativa 13especial para fazer algo negado a outras pessoas. O rei, como fonte de toda a lei, distribuía privilégios, 3pois havia sido 19ungido como 16o agente de Deus na terra. Durante todo l7o século XVIII, os filósofos do Iluminismo questionaram esses 9pressupostos, e os panfletistas profissionais conseguiram 14empanar 20a aura sagrada da coroa. Contudo, a desmontagem do quadro mental do Antigo Regime demandou violência iconoclasta, destruidora do mundo, revolucionária. 7Seria ótimo se pudessemos associar 18a Revolução exclusivamente à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mas ela nasceu na violência e imprimiu seus princípios em um mundo violento. Os conquistadores da Bastilha 24não se Iimitaram a destruir 21um símbolo do despotismo real. 4Entre eles, 150 foram mortos ou feridos no assalto à prisão e, quando os sobreviventes apanharam o diretor, cortaram sua cabeça e desfilaram-na por 25Paris 22na ponta de uma lança. Como podemos captar esses momentos de loucura, quando tudo parecia possível e o mundo se afigurava como uma tábula rasa, apagada por uma onda de comoção popular e pronta para ser redesenhada? Parece incrível que um povo inteiro fosse capaz de se levantar e transformar as condições da vida cotidiana. Duzentos anos de experiências com admiráveis mundos 26novos tomaram-nos 15céticos quanto ao 10planejamento social. 27Retrospectivamente, a Revolução pode parecer um 23prelúdio ao 11totalitarismo. Pode ser. Mas um excesso de visão 28histórica retrospectiva pode distorcer o panorama de 1789. Os revolucionários franceses não eram nossos contemporâneos. E eram um conjunto de pessoas não excepcionais em circunstâncias excepcionais. Quando as coisas se 29desintegraram, eles reagiram a uma necessidade imperiosa de dar-lhes sentido, ordenando a sociedade segundo novos princípios. Esses princípios ainda permanecem como uma denúncia da tirania e da injustiça. 5Afinal, em que estava empenhada a Revolução Francesa? Liberdade, igualdade, fraternidade. Adaptado de: DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette. In: _____. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 2010. p. 30- 39.   Considere as seguintes ocorrências de artigo no texto. I. O artigo definido na referência 16. II. O artigo definido singular na referência 17. III. O artigo definido na referência 18. Quais poderiam ser omitidos, preservando a correção de seus contextos?

  15. 15

    UERJ 2015

    O ARRASTÃO Estarrecedor, nefando, inominável, infame. Gasto logo os adjetivos porque eles fracassam em dizer o sentimento que os fatos impõem. Uma trabalhadora brasileira, descendente de escravos, como tantos, que cuida de quatro filhos e quatro sobrinhos, que parte para o trabalho às quatro e meia das manhãs de todas as semanas, que administra com o marido um ganho de mil e seiscentos reais, que paga pontualmente seus carnês, como milhões de trabalhadores brasileiros, é baleada em circunstâncias não esclarecidas no Morro da Congonha e, levada como carga no porta-malas de um carro policial a pretexto de ser atendida, é arrastada à morte, a céu aberto, pelo asfalto do Rio. Não vou me deter nas versões apresentadas pelos advogados dos policiais. 1 Todas as vozes terão que ser ouvidas, e com muita atenção à voz daqueles que nunca são ouvidos. Mas, antes das versões, o fato é que esse porta-malas, ao se abrir fora do script, escancarou um real que está acostumado a existir na sombra. O marido de Cláudia Silva Ferreira disse que, se o porta-malas não se abrisse como abriu (por obra do acaso, dos deuses, do diabo), esse seria apenas “mais um caso”. 2 Ele está dizendo: seria uma morte anônima, 3 aplainada pela surdez da 4 praxe, pela invisibilidade, uma morte não questionada, como tantas outras. 5 É uma imagem verdadeiramente surreal, não porque esteja fora da realidade, mas porque destampa, por um “acaso objetivo” (a expressão era usada pelos 6 surrealistas), uma cena 7 recalcada da consciência nacional, com tudo o que tem de violência naturalizada e corriqueira, tratamento degradante dado aos pobres, estupidez elevada ao cúmulo, ignorância bruta transformada em trapalhada 8 transcendental, além de um índice grotesco de métodos de camuflagem e desaparição de pessoas. 9 Pois assim como 10 Amarildo é aquele que desapareceu das vistas, e não faz muito tempo, Cláudia é aquela que subitamente salta à vista, e ambos soam, queira-se ou não, como o verso e o reverso do mesmo. O acaso da queda de Cláudia dá a ver algo do que não pudemos ver no caso do desaparecimento de Amarildo. A sua passagem meteórica pela tela é um desfile do carnaval de horror que escondemos. 11 Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil. José Miguel Wisnik Adaptado de oglobo.globo.com, 22/03/2014. 3 aplainada − nivelada 4 praxe − prática, hábito 6 surrealistas − participantes de movimento artístico do século 20 que enfatiza o papel do inconsciente 7 recalcada − fortemente reprimida 8 transcendental − que supera todos os limites 10 Amarildo − pedreiro desaparecido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, em 2013, depois de ser detido por policiais Aquele carro é o carro alegórico de um Brasil, de um certo Brasil que temos que lutar para que não se transforme no carro alegórico do Brasil. (ref. 11) A sequência do emprego dos artigos em “de um Brasil” e “do Brasil” representa uma relação de sentido entre as duas expressões, intimamente ligada a uma preocupação social por parte do autor do texto. Essa relação de sentido pode ser definida como:

  16. 16

    UNIFESP 2015

    Você conseguiria ficar 99 dias sem o Facebook? Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio que muitos poderão considerar impossível: 1 ficar 99 dias sem dar nem uma “olhadinha” no Facebook. O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social. O projeto também é uma resposta aos experimentos psicológicos realizados pelo próprio Facebook. A diferença neste caso é que o teste é completamente voluntário. Ironicamente, para poder participar, o usuário deve trocar a foto do perfil no Facebook e postar um contador na rede social. Os pesquisadores irão avaliar o grau de satisfação e felicidade dos participantes no 33º dia, no 66º e no último dia da abstinência. Os responsáveis apontam que os usuários do Facebook gastam em média 17 minutos por dia na rede social. Em 99 dias sem acesso, a soma média seria equivalente a mais de 28 horas, 2 que poderiam ser utilizadas em “atividades emocionalmente mais realizadoras”. (http://codigofonte.uol.com.br. Adaptado.) Examine as passagens do primeiro parágrafo do texto: “Uma organização não governamental holandesa está propondo um desafio” “O objetivo é medir o grau de felicidade dos usuários longe da rede social.”

  17. 17

    UFJF-PISM 1 2019

    A terceira parte de Um livro de instruções e desenhos de Yoko Ono, da artista plástica, compositora e escritora Yoko Ono (Tóquio, 1933-), é intitulada “Evento”. Nele, Yoko Ono fornece “instruções” para que seus leitores produzam eventos. Evento do cheiro I Envie o cheiro da Lua. Evento do cheiro II Envie um cheiro para a Lua. (ONO, Yoko. Grapefruit – A Book of Instruction and Drawings by Yoko Ono. Nova Iorque: Simon & Schuster, 2000[1964].). No texto, o Evento I tem um “cheiro” determinado, em contraposição ao Evento II. Sobre tal fato podemos dizer que:

  18. 18

    ITA

    Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:

  19. 19

    ENEM PPL 2009

    Quaresma despiu-se, lavou-se, enfiou a roupa de casa, veio para a biblioteca, sentou-se a uma cadeira de balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo ele era forrado de estantes de ferro. Havia perto de dez, com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de maior tomo. Quem examinasse vagarosamente aquela grande coleção de livros havia de espantar-se ao perceber o espírito que presidia a sua reunião. Na ficção, havia unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento Teixeira, da Prosopopéia; o Gregório de Matos, o Basílio da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o Macedo, o Gonçalves Dias (todo), além de muitos outros. BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. Rio de Janeiro: Mediafashion, 2008, p. 12 (com adaptações).   No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes próprios dos escritores brasileiros 

  20. 20

    IME 2016

    CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA   Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais atenção como a publicidade de produtos de beleza, especialmente os voltados a tratamentos de rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos "componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo depois de envazados, transportados e acondicionados em prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens, crianças, e todo tipo de público também não estão fora do alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como argumento de venda.   Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais, em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.   Para entender esse processo numa sociedade pautada na dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã (Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente, devemos repensar a noção de público específico ou senso comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado. A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita. Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 ) perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz com o dia a dia. "Ao se depararem com uma informação, as pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer científico, ou seja, de que a verdade é questionável", enfatiza.   Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo", um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou seja, de que determinados produtos ou processos imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".   Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da imagem científica para vender: a quantidade de informação que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa informação pode ser usada como diferencial na concorrência entre produtos similares; e a ciência como um selo de qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados produtos "verdes", associados a determinadas características com viés ecológico ou produtos que precisam de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso. "Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação, criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.   O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do público muda bastante e a publicidade se aproveita desses temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo, pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 ) apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias (inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original para a ciência, e transformado em discurso de venda de diversos produtos", diz.   Onde estão os dados comprovando as afirmações científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária (Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com qualquer informação de cunho científico, devem trazer os registros de comprovação das pesquisas em órgãos competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos analistas no Conar que podem dar seus pareceres", esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os processos investigatórios são raríssimos. RODRIGO, Ênio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em: .Acesso em 22 abr. 2015.   Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas existentes no texto, respectivamente.

  21. 21

    UEL 2012

    A DILMA NÃO É LULODEPENDENTE   “Vinde a mim vós todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” Cristão de boa cepa – já quis até ser padre –, o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, continua com o hábito de escolher, matinalmente, o versículo do dia. O da quarta-feira, 27 de julho, era este de Mateus 11, 28-30. Oprimido ele não está, mas o cansaço não dá para esconder. “Isso aqui não para”, disse logo depois de voltar de mais uma reunião “com a Dilma”. É como ele a trata, alternando com o “presidenta” quando acha mais adequado. “Eu chamo mais ela de Dilma que chamava o Lula de Lula. O Lula gostava muito que a gente o chamasse de presidente”. Aos 60 anos, o ex-seminarista, ex-sindicalista e ex-dirigente do PT quer ser ex-ministro no fim deste mandato, “se a presidenta quiser que eu fique até lá”.     Sobre o texto, considere as afirmativas a seguir.   I. No trecho “Vinde a mim vós todos que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”, as aspas são empregadas por se tratar de uma citação. II. Em “Eu chamomais ela de Dilma que chamava o Lula de Lula. O Lula gostava muito que a gente o chamasse de presidente”, o uso das aspas é para expressar o discurso direto. III. O artigo “o” utilizado no trecho “É como ele a trata, alternando com o ‘presidenta”’ representa a resistência em usar o feminino para “presidenta”. IV. No trecho “Cristão de boa cepa – já quis até ser padre –”, os travessões são utilizados para inserir uma oração intercalada.   Assinale a alternativa correta.

  22. 22

    PUC-RS 2010

    1. Para os povos modernos, mito e História são 2. considerados  duas  coisas  distintas.  Para  o  dito 3. homem primitivo, porém, ambos pertencem _______ 4. mesma esfera: a salva-guarda da memória. 5. “A mitologia possui um profundo significado para 6. o ato de recordação. Um mito contém a História que 7. é  preservada  na  memória  popular  e  que  ajuda  a 8. trazer _______ vida camadas enterradas nas profun- 9. dezas do espírito humano”, afirma o filósofo russo 10. Nicolai Berdyaev (1874-1948). 11. Em Mito e significado, Lévi-Strauss defende que 12. nossa atual maneira de registrar o passado é sim- 13. plesmente uma continuação do sistema anterior. “Não 14. me parece improvável que a História tenha substi- 15. tuído _______ mitologia nas nossas sociedades e cum- 16. pra uma função idêntica, já que, para as sociedades 17. sem escrita e sem arquivos, a finalidade da mitologia é 18. garantir que o futuro permaneça fiel ao passado.” 19. Nas culturas tradicionais, lembra o mitólogo J. F. 20. Bierlein, tudo o que acontece na vida das pessoas é 21. apenas _______ repetição de eventos que ocorreram 22. nos mitos. Nesses contextos, a História, de acordo com 23. o sentido atual da palavra – atos específicos e únicos 24. de pessoas vivas e mortas –, pode até ser abolida, por- 25. que o mito é percebido como infinitamente mais signi- 26. ficativo do que qualquer experiência humana. 27. Para o antropólogo Everardo Rocha, “o mito é, 28. sobretudo, uma forma de consolo coletivo. É por meio 29. dele que o homem busca uma origem para si, para 30. sua cultura e para seu possível destino após a mor- 31. te. A maioria dos mitos, se reduzida à essência, trata 32. de vida, morte, nascimento e renovação. São as gran- 33. des questões sem resposta para a humanidade, por 34. isso se repetem”   As palavras ou expressões que completam correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 08, 15 e 21 estão reunidas em  

  23. 23

    Espcex (Aman) 2016

    Assinale a única opção em que a palavra “a” é artigo.

  24. 24

    PUC-RS 1994

    1. Os adolescentes usam a web como uma espécie 2. de laboratório social, para testar limites do relacio- 3. namento. A estudante paulista L.S.B., 15 anos, assí- 4. dua no Orkut e no MSN, diz ter maior intimidade com 5. o computador do que com os pais. “Quando estou 6. dando uma bronca, prefiro falar pessoalmente, mas 7. tem coisas que só consigo digitar”, diz. As novidades 8. não dizem respeito apenas a relacionamentos e tro- 9. ca de informações – mas, também, a velocidade. A 10. antropóloga Anne Kirah observou que a maior difi- 11. culdade dos imigrantes (isto é, aquelas pessoas nas- 12. cidas quando o telefone tinha disco e que, em caso 13. de  urgência,  enviavam  telegramas)  é  entrar  em 14. sintonia com o ritmo atual e acelerado da sociedade 15. on-line. Para os jovens, que não conheceram outra 16. vida, isso é perfeitamente natural. 17. A tecnologia abriu uma porta para que as pesso- 18. as possam estar em contato permanente umas com 19. as outras e para que tenham acesso ininterrupto à 20. informação. Ainda é cedo para conhecer os efeitos a 21. longo prazo da cultura da comunicação. O modelo é 22. espetacular, e seus benefícios para a difusão do co- 23. nhecimento são evidentes. Em contrapartida, a co- 24. nexão permanente parece estar reduzindo o tempo 25. disponível para simplesmente sentar e pensar. INSTRUÇÃO: Responder à questão com base nas afirmativas sobre o valor sintático e semântico das palavras no texto. I. Em  “Os  adolescentes”  (linha  01)  e  “os jovens” (linha 15), os termos em destaque não especificam os substantivos que os acompanham. II. Em “não dizem respeito apenas a relacionamentos” (linha 08), a substituição da palavra sublinhada por “amizades” exigiria o emprego de acento indicativo de crase. III. Em  “a velocidade”  (linha  09)  e  “a  longo  prazo” (linhas  20  e  21),  as  palavras  em  destaque  têm valor gramatical equivalente. IV. As expressões “aquelas pessoas” (linha 11) e “as pessoas”  (linhas 17 e 18)  referem-se  ao  mesmo conjunto de seres.   Pela análise das afirmativas, é possível concluir que estão corretas apenas  

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